A fome que conhecemos e vivenciamos não está relacionada apenas à comida, ao ato de se saciar fisicamente, mas se relaciona ao egoísmo do consumismo. Sinônimo de avidez, a fome expressa exatamente isso, um desejo ardente!
A sociedade atual está voltada direta e diariamente pelo consumismo desenfreado. Roupas novas da última moda, carros zeros, sapatos, o último modelo de telefone celular, mp3 e suas variações, televisões e notebooks são apenas alguns exemplos que não abrangem apenas o sexo feminino, mas também o masculino.
Será que vale a pena essa aquisição exagerada de bens materiais? Essa fome insaciável? A mídia nos leva a pensar que sim. Tudo induz a ter a roupa mais nova, o carro do ano, por não querer se sentir humilhado pelos outros indivíduos. Assim, famílias trabalham ardentemente o dia inteiro para sustentar essa fome e no final do mês, não se sentem felizes, pois o novo produto compra já perdeu a graça.
É preciso que cada um faça uma reflexão da sua vida, não se deixando influenciar pela mídia. Pois a vida é passageira e durante a sua jornada tudo o que comprarmos, será como a neblina que se dissolve no sol. Do contrário, chegará ao final dela arrependido por ter como único objetivo uma pacata vontade passageira que não se sacia com compras simples, querendo sempre mais. A felicidade não pode ser comprada com um cartão de crédito, mas ela é um sentimento que está à nossa frente, pois como diria Mário Quintana, “quantas vezes a gente,em busca da ventura, procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão,por toda parte,os óculos procura tendo-os na ponta do nariz!”
Autora: Cássia Neivert
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